Ferroviário aposentado, contador de histórias e escritor, Tião Nascimento guarda muitas emoções das velhas estações de trem. “Aos 22 anos, no ano de 1971, fui contratado pela CVRD. Trabalhei no despacho de mercadoria, na venda de passagem e na liberação da licença para o trem prosseguir a viagem entre uma estação e outra. Aprendi a usar o telégrafo, que era a única forma de comunicação entre as estações, e aposenteime no trem”. O morador de Belo Oriente, em Minas Gerais, homenageia através de um documentário pessoas que fazem parte da vida da cidade. “Gosto de escrever. Começo com um personagem e, aos poucos, vou descobrindo a história. Enviei várias histórias para o concurso e escolheram uma em que tentamos imortalizar os principais personagens da cidade. Eu adorei o curso e o contato com estes profissionais que compartilham conhecimentos. Achei interessante a arte da fotografia e também gostei da montagem, da mixagem de som. Fazer um filme é um trabalho meticuloso”.