Narrador 1 O Instituto Marlin Azul apresenta “Penedo”.
Narrador 2 Este podcast faz parte do projeto Cine Animazul, realizado pelo Instituto Marlin Azul apresenta, com recursos do Funcultura, Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Espírito Santo.
Narrador 1 “Penedo” é um filme de animação de curta metragem realizado pelos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Anacleta Schneider Lucas, de Vitória. Vamos conhecer mais sobre o filme?
Trecho do filme “Era uma vez uma menina que morava na frente do penedo…”
Narrador 2 “Penedo” começa com essa expressão tão conhecida: “era uma vez…”
Narrador 1 É uma expressão que existe há muitos séculos. Alguns estudiosos indicam que na língua inglesa ela é usada desde o século xiv, e no francês, desde o século xvii.
Narrador 2 E cada idioma traduz essa expressão que, em geral, introduz uma história para crianças.
Narrador 1 Mas o cinema utiliza muito disso também. E sempre que ela é usada, é porque existe alguém narrando a história. É uma das muitas heranças da literatura para o cinema.
Narrador 2 É… O cinema sempre bebeu em muitas fontes, e a literatura é uma delas.
Narrador 1 Então, “era uma vez uma menina que morava na frente do penedo” já introduz a história de uma determinada maneira, porque essa expressão desperta uma sensação na gente. Será um conto de fadas?
Narrador 2 Será uma narrativa com elementos fantásticos e personagens mágicos?
Narrador 1 Não deixa de ser! O sonho da menina é um sonho lindo que acompanha o ser humano desde sempre: o desejo de voar…
Trecho do filme “Então ela resolveu que iria fazer suas próprias asas… De folha de bananeira”.
Narrador 2 E não é que a menina parte pra realizar seu desejo?
Narrador 1 Mas não poderia ser diferente. Esse é o desejo que move a personagem. Nós também somos movidos pelos nossos desejos. O desejo de ser artista, de ser médico. O desejo de fazer um filme. O desejo de jogar bola ou de fazer um desenho.
Narrador 2 E seria horrível se a gente não pudesse realizar nossos desejos, né? Pelo menos alguns dos nossos desejos… E se não consequirmos realizar, o que importa é tentar. O que vale é essa jornada!
Narrador 1 Pois é. Os filmes também seriam horríveis se os personagens não fizessem nada, se eles não agissem. E essa ação acaba sendo sempre no sentido de realizar esses desejos…
Narrador 2 É legal notar que todos os elementos no filme têm a ver com o desejo da menina: os pássaros, a pipa, até o energético que ela toma.
E o mar, claro! Ela acaba se realizando ao perceber que nadar nos traz um pouco da sensação de voar…
Narrador 2 Mas pra isso, ela fez algo muito ousado! Ela subiu no alto do penedo e se jogou de lá…
Narrador 1 “Era uma vez…” Faz muito sentido aqui, porque a história tem esse elemento fantástico. Porque ela pula lá do alto e fica tudo bem.
Narrador 2 Ela pula do penedo…
Narrador 1 E o penedo não deixa de ser um personagem importante no filme. Ele está em quase todas as cenas. E é em torno dele que a menina realiza seu desejo voando. Ou melhor, nadando.
Narrador 2 Não é por acaso que o penedo dá nome ao filme. Mas uma pedra de 133 metros de altura pode ser considerada um personagem?
Narrador 1 Pode, sim! Mas quando a gente diz que uma casa, uma estátua ou uma pedra são personagens, o que queremos dizer é que são presenças muito especiais nos filmes. Tanto é assim que na cartela final aparece escrito que o penedo é considerado o “guardião” de vitória. Então, não é só no filme que ele é considerado um “personagem”.
Narrador 2 É verdade… Até a pipa que cai no mar na última imagem do filme tem uma presença marcante.
Narrador 1 Talvez a pipa tenha vontade de nadar assim como a menina tinha vontade de voar.
Narrador 2 Mas o legal é que a menina passa a ter o desejo de nadar, que é um desejo possível e que ela pode realizar de vez em quando…
Narrador 1 Assim que é bom! Taí, me deu um enorme desejo de rever o filme… Vamos nessa?
A menina queria ser como os pássaros. Com dedicação, tentou construir um par de asas. Depois de muito esforço, ela percebeu que o mar e o céu são irmãos, e que na imaginação é possível voar na água e nadar no vento.
Agora é sua vez de inventar um voo. Experimente um jeito de filmar como se a câmera tivesse asas.
5º Festival Internacional Pequeno Cineasta – RJ;
3º Maranime – Festival Maranhense de Animação – MA;
4º FECIN – Festival de TV e Cinema do Interior – ES;
Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema 2015;
15ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis – SC;
II Edição Cine Jardim – Festival de Cinema de Belo Jardim – PE;
XI Mostra Produção Independente – CENÁRIOS;
6º Festival Internacional de Animação de São Gonçalo – Anima-São;
6º CURTA COREMAS – Festival do Audiovisual – PB;
25ª edição do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro (Mostra Infanto-Juvenil) – Curta Cinema 2015 – Entre 04 e 11 de novembro de 2015;
Roteiro, Direção e Animações
Alunos da Escola Anacleta Schneider Lucas
Orientação de Roteiro e Animações
Rosaria
Perin
Ariane Piñeiro
Marinéia Anatório
Tratamento de Imagens
Núcleo Animazul
Ariane Piñeiro
Irson Barbosa
Edição e Finalização
Perin
Som Direto e Making Of
Nildo Neves
Produção
Gabriela Nogueira
Sheila Shunk
Assessoria de Comunicação
Simony Leite
Coordenação Administrativa
Patricia Cortes
Coordenação Geral
Beatriz Lindenberg
Realização
Projeto Animação Ambiental/Instituto Marlin Azul
realização
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