Narrador 1 O Instituto Marlin Azul apresenta “Dinossauro Rex”.
Narrador 2 Este podcast faz parte do Projeto Cine Animazul, realizado pelo Instituto Marlin Azul, com recursos do Funcultura, Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Espírito Santo.
Narrador 1 “Dinossauro Rex” é um filme de animação de curta metragem realizado por alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Mariano Ferreira de Nazareth, em Domingos Martins, espírito santo. Vamos conhecer mais sobre o filme?
Trecho do filme “Era uma vez um dinossauro rex. Ahrrrr!! Quando ele tava com fome, ele comia todos os bichos”.
Narrador 2 Dinossauro vegetariano? Mas ele era bem carnívoro no início do filme, né?
Narrador 1 Causa e consequência. O dinossauro começa o filme comendo todos os bichos, mas numa determinada cena, ele sofre um trauma.
Narrador 2 Sem saber, ele come o aniversariante da festa surpresa!
Narrador 1 Isso é o que podemos chamar de ponto de virada! É um acontecimento que altera o rumo da história.
Narrador 2 É verdade! O dinossauro que começa comendo todos os bichos, termina o filme transformado sem comer bicho algum.
Narrador 1 Ele passa por uma mudança profunda depois desse acontecimento, né?
Narrador 2 Hum… Então, além de falar de ponto de virada, a gente pode falar também no arco do personagem.
Narrador 1 Mas o que é o arco do personagem?
Narrador 2 É a transformação pela qual o personagem passa. Basta ver como o personagem é no início do filme, depois no meio e no final. Essa transformação é que define o arco do personagem. Mas a gente pode falar também em arco dramático, e quando estamos assistindo a uma série, podemos falar ainda em arco do episódio, arco da temporada, e por aí vai…
Trecho do filme/voz de criança “O Dinossauro Rex nunca mais comeu carne. Ele virou vegetariano”.
Narrador 1 Mas antes dele virar vegetariano, o dinossauro tocava o terror.
Narrador 2 Ele era uma ameça para os outros animais.
Trecho do filme “Todos os bichos gritavam muito mas ele nem ouvia de tanta fome”.
Trilha sonora de suspense/Dinossauro Arrrhhh! uarhhh!
Narrador 1 Engraçado como a trilha sonora dá o clima do terror, né?
Narrador 2 A trilha sonora tem poder. O cinema tem diversos exemplos de trilhas sonoras que caracterizam muito bem o terror, o romance, a comédia…
Narrador 1 Às vezes nem é uma questão de gênero. Tem trilha sonora pra todos os gostos, cineastas, estilos, momentos…
Narrador 2 E é um ótimo exemplo pra gente entender que um filme é mesmo um trabalho coletivo. Quem dirige, escreve, atua, ou mesmo quem fotografa um filme, pode não saber nada de música.
Narrador 1 Mas a música é constantemente fundamental no audiovisual. Uma boa experiência é tirar o som de um filme e assistir um pouco sem nenhum som pra ver como fica diferente.
Narrador 2 Ah, podemos fazer isso com o “Dinossauro Rex”. E podemos assistir também um videoclipe sem som nenhum.
Narrador 1 Será que esse é um daqueles casos em que damos valor a partir da ausência de determinado elemento? Só sentimos falta do som do filme quando suprimimos esse som?
Narrador 2 É legal a gente pensar que é uma experiência estética diferente. Assistir a filmes sem som é totalmente possível, e também é possível assistir a um filme só com som e sem imagem, sabia?
Narrador 1 Claro! É pra isso que temos a audiodescrição!
Narrador 2 Tá sabendo das coisas! É isso aí! O importante é todos estarem incluídos nas possibilidades do audiovisual!
TEXTO Alexandre Guerreiro NARRAÇÃO Mariana Lindenberg de Azevedo e Gui Castor
No filme acompanhamos uma mudança no estilo de vida do Dinossauro Rex.
Rex se alimentava de outros bichos até o dia que estraga uma festinha surpresa ao comer o aniversariante e invadir a festa. Esse é o ponto de virada do personagem principal. A partir daí ele continua sentindo fome, mas decide se alimentar de plantas, frutas e vegetais. Dinossauro Rex vira vegetariano e assim, consegue ficar amigo de outros animais.
Assim como Rex vai se transformando durante a história, o formato do filme também vai mudando. Inicialmente, ouvimos sons e músicas que nos lembram filmes de aventura e suspense, já quando o dinossauro se torna vegetariano, a música assume um tom mais leve e lúdico. As escolhas fílmicas acompanham o arco do personagem. E falando em transformações, Rex é desenhado e animado de diferentes jeitos durante o curta-metragem, percebeu? Por vezes, ele aparece desenhado, noutras é a massinha verde, no final até uma batata vira dinossauro.
Pareidolia é um fenômeno que nos faz reconhecer imagens de rostos em objetos, sombras ou qualquer outro estímulo visual aleatório. Por exemplo, você já olhou para uma tomada e identificou um rosto?
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Roteiro, Direção, Narrações e Animações
Alunos da Escola Mariano Ferreira de Nazareth
Orientação de Roteiro e Coordenação de Animação
Rosaria
Orientação de Animação
Núcleo Animazul
Ariane Piñeiro
Marinéia Anatório
Marcelo Perin
Rosaria
Tratamento de Imagens, Edição e Finalização
Marcelo Perin
Tratamento de Som
Greco Nogueira
Fotos
Bruno Zorzal
Coordenação Administrativa
Patricia Cortes
Coordenação Geral
Beatriz Lindenberg
Realização
Instituto Marlin Azul
realização
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